Canal: Conexão Digital Implants | Inovação na Odontologia
Data de Upload: 30/09/2023
Descrição: Neste episódio do ImplantCast, os especialistas em Chairside e Exoplan, Rogério Margonar e Marcelo Giordani, compartilham insights valiosos sobre a excelência no ambiente Exocad. Voltado para profissionais da odontologia interessados em otimizar procedimentos através de soluções tecnológicas avançadas.
Apresentador: Fala pessoal, diretamente aqui do Transamérica Expo no index 2023, entrando agora de verdade para uma reta final para fechar com chave de ouro. Grandes mestres passaram aqui nessa nossa mesa, né Ricardão.
A gente pode contribuir, acredito que a gente pode contribuir muito com os colegas que não puderam estar presentes aqui do Index, né?
Um evento de tendência, um evento de tecnologia, falando de implante, prótese, tecnologia pura, né, o presente da odontologia. E para fechar com chave de ouro, um amigo, né, o Rogério que eu tô conhecendo agora, tô muito feliz, aprendi muito.
Eu acho que o ImplantCast vai vingar aí pós-evento, vai ser muito bacana. Ricardão, obrigado pela parceria, tá aqui junto com você nessa troca de figurinha. Obrigado, faça as vezes aí de mestre de cerimônia, convidando nossos queridos convidados.
Rogério Margonar: Primeiro lugar, obrigado pelo convite. Mais feliz ainda estar ao lado do nosso grande Marcelo Giordani, é uma referência na odontologia brasileira e mundial. E finalizando essa grade também com pessoas tão especiais que passaram por aqui. Eu sou, primeiro lugar, Ricardo, Fernando, eu falo que eu sou apaixonado por tecnologia.
Essa mudança de paradigma não foi de uma hora para outra, ela aconteceu de forma gradativa. E na minha vida em particular, pelo meio da cirurgia guiada, que eu sempre fui um profissional que buscou a excelência na reabilitação e na prótese.
Quando a gente começou na implantação em 1996, foi meu primeiro implante, se buscava colocar implante onde tinha osso e não se pensava muito na prótese, no resultado verdade. E aí naquela época, com planejamentos reversos, a gente evoluiu pra impressão dos DICOMs em biomodelos. E chegamos a fazer algumas cirurgias guiadas, né, por meio de situações que a gente criou e desenvolveu. Não tinha o kit, eu falo que é tupiniquim, não tinha o hardware e não tinha o software.
A gente fazia o biomodelo, colocava no articulador semiajustável, transferia a o tecido gengival do paciente e fazia a guia. De lá para cá, muita coisa evoluiu e hoje a gente vive esse momento maravilhoso. E aí vieram os scanners, as impressoras, que é um cotidiano hoje na minha realidade, dentro do nosso ambiente de pesquisa e de ensino.
Inclusive, a quebra do paradigma foi um negócio complicado porque as guias queimaram o filme da tecnologia quando a cirurgia guiada começou, porque não funcionava. Lembro que eu trabalhava com pita na época e a gente tentando fazer as guias, tal, o meu irmão se ferrando no software lá, ele falou: “Cara, isso não funciona”.
E aí deu uma apagada, mas agora reacendeu. Tivemos que passar por um conceito, eu acho que muito, falta de conhecimento. Por exemplo, o profissional que tinha o domínio da odontologia naquela época não tinha o domínio da tecnologia. Então, você pegava grandes cirurgiões falando: “É mais fácil fazer aberto, né, porque ele não tinha o domínio da tecnologia”.
Eu passei a conexão, acho que ela fez o primeiro kit do país, se não me falha a memória, 2004, 2005. E eu passei, eu estava, acho que na primeira cirurgia guiada do país, presente com Rodolfo e o Elso Marcantonio. E naquela época, realmente tinha muita coisa a evoluir, mas a história também foi vendida assim: “Olha, sempre flapless”, e chegou alguns sistemas querendo sempre fazer a prótese, deixar a prótese pronta antes, e aí começou a ter alguns dessabores, e isso deu uma atrasada no processo, trouxe muitos passos para trás.
Mas eu particularmente nunca parei, eu continuei desde aquela, sempre, tanto clínico como pesquisa, alguns artigos internacionais. Então, é uma técnica que me encantou desde o início por essa busca da prótese. Por esses que a tecnologia volta com tudo, porque o cara não para, ele fala assim: “Cara, porque se para, apaga pra nós”.
Apagou para nós, parei de usar. Aí quando volta a usar é porque o cara não parou, ele fala assim: “Cara, vamos desenvolver, vamos fazer a coisa acontecer”. Muita coisa aconteceu, né, às vezes fratura de guia, a soltura de anilhas que hoje com o entendimento da técnica tem melhorado também, das técnicas de impressão também.
Marcelo Giordani: E você vê que a conexão, né, sempre participando, né, criando de maneira que possa ser também exequível, porém também de uma maneira inteligente para uma grande odontologia, para que os colegas possam ter acesso. Isso fez a diferença, ela fez, cerza muito a, e essa é a diferença que a conexão faz na vida da gente.
Ela abre, né, ela deixa acessível de uma forma, eh, plural, né, então todos têm acesso. E agora com anilha sensitiva é maravilhoso, a gente chegar com o provisório pronto, né, antes da cirurgia, indexado ali, né, é um lego, né.
E aí falou: “Pior das hipóteses, não adaptou, né, Chelo, a gente vai soltar o link e fazer”. Vai parar, faz, exato, você sabe fazer, você a vida inteira. Exatamente, exatamente. Eu pego esse gancho aí para falar da um pouquinho dessa transição aí, do analógico pro digital, que é justamente isso, se a pessoa não enxerga o benefício da coisa, ela não vê valor, né.
Então, assim, eu lembro do post, o meu irmão tem até um bordão, guide, né, e eu lembro quando ele começou a postar isso, e não faz muito tempo, não, acho que foi em 2019, tem uns 4 anos que ele, a gente começou a fazer realmente efetivamente 100% guiado, e ele postou um caso de dois pré-molares ali, né, e ele teve muita pancada no comentário, né, falando assim: “Cara, why not, ele falou, cara, e por precisa, né, eu sei fazer a minha vida inteira, eu fiz, eu não preciso ter um custo a mais desse guia”. O que acontece, ele não tá enxergando o benefício, vai chegar no mesmo resultado, vai, se você sabe fazer, cara, senão ninguém colocaria implante, né, antes de chegar as guias, todo mundo já colocava implante pensando na prótese, o planejamento reverso ele veio e ele pode ser executado sem uma guia cirúrgica, por exemplo.
Mas qual é o benefício? Você acabou de falar, consigo vir com uma etapa a menos, um provisório pronto, uma facilidade, um encurtamento de tempo, tudo isso são benefícios legais que aí você tem que calcular o valor benefício para que você fale assim: “Vale o preço da guia a mais”. Entendeu? Então, por que eu vou investir num planning center? Você vai investir num planning center porque você vai
Marcelo Giordani: Chegar pro seu paciente e falar assim: “Eu tenho diferencial perfeito, o meu diferencial é fazer uma cirurgia extremamente previsível, limpa, onde eu diminuo a chance de mais rápido com você”. E no final da história, o grande beneficiário é o paciente. Existem as vantagens, né, de tempo cirúrgico menor, menor risco de infecção porque muitas vezes se faz retalho, e menor quantidade de sal anestésica.
Então, os riscos cardíacos e tudo mais, isso é bacana. Você tá falando, é bacana, do nossos ouvintes se atentarem, né? Essas facilidades, isso é bem legal, né. Só que assim, isso muitas vezes acontece no dia, passou esse dia, o que vai ficar de legado é o posicionamento de implante, que daí é um ponto. Às vezes eu faço a impressão de guia, faço aberto porque tem que fazer uma regeneração. O Guto, a grande maioria das vezes ele abre ainda, porque ele gosta.
Cara, conversado com muito implantodontista aqui na feira, já operava bastante sem guia, aí começou a fazer com guia, ele tá pegando casos lá de trás: “Meu, quanta cagada que eu fiz, quanto parafuso torto que eu coloquei”. Cara, você precisa, você fala assim: “Cara, esse caso aqui vai ser a tomografia”. Muitas vezes ela, você, você tá, você tem uma imagem na cabeça ali que é se é criada, e que quando você abre, aí é outra, né.
E aí você fala: “Cara, e às vezes até uma percepção, eh, de você operar de uma maneira, de uma ergonomia que te dificulta posicionamento de implante”. Você acha que você tá indo para um lado ali, você indo para outro, e no final, quando você olha e fala: “Botei torto”. E a literatura científica comprova isso, tem artigos mostrando cirurgia guiada, avaliando o cirurgião muito experiente com recém-formado, consegue dar uma padronizada, é, né.
Óbvio que às vezes o mais experiente à mão livre e tal, mesmo comparando o mais experiente à mão livre com o guia, ele vai fazer melhor com o guia, aquele planejamento pré, ele consegue transferir. Sabe o que já aconteceu comigo? Eu, eu, eu, quando eu posicionei a guia e eu fui fresar, eu falei: “Tá errado”, porque no meu olho, na minha posição ali, eu tava visualizando algo que eu jamais faria. E eu falei: “Cara, tá errado”. Bom, eu vou confiar na guia, tá encaixado, tá tudo certo, freei, quando olhei, tá, tava perfeito, o posicionamento.
Eu ia fazer torto, você ia fazer errado, por quê? Porque na minha cabeça, a, o posicionamento da, tava num profissional como você, que tem um DNA de pró, e eu falei: “Cara, isso aqui não vai sair certo”. Profissional de você, que tem, era aquilo mesmo, que legal.
Rogério Margonar: Rogério, uma coisa que a gente gostaria de saber, assim, no seu dia a dia, como foi a sua transição, como você… Eu sei que você tem a, né, sempre teve essa visão, tal, e por dar aula numa universidade, né, estadual, que tem alguns recursos que tem atualmente. Eu estou na, na, na, eu formei na estadual e fiz mestrado, doutorado na estadualmente.
Eu, eu coordeno o mestrado na Uniara, na Uniara, na universidade. Clara, e lá, quando você começou na sua clínica, como é que, assim, para os nossos ouvintes possam se inspirar também, né, visual, pensar: “Olha, como é que eu posso tê-lo como farol?”. Como é que foi seu, car, como eu falei, anterior, foi gradativo, né, começou pela cirurgia guiada, aí até técnica de escaneamento e as impressões, ela veio com mais força em 2015, se não me falha a memória. Então, no primeiro momento, eu assustei e falei: “Que que eu fiz com o meu dinheiro?”.
E vários almoços ali, era dentro da clínica com a máquina na frente, porque era o tempo que eu tinha para estudar o software. Tá, passado esse período, assim, daquela primeira impressão, foi a melhor. Hoje eu falo assim, com muita segurança, foi o melhor investimento que eu fiz na minha vida profissional. Você começou locando, como é que foi a sua experiência com, no scanner, você já comprou de primeira, ou… Olha, quando a empresa me vendeu, vedor falou que eu fui o cliente mais duro dele, porque eu fiquei namorando, acho que alguns anos.
E eu me lembro que eu visitei também algumas empresas na época, que a gente tem que avaliar, né, os colegas profissionais que estão assistindo e escutando, né. Eh, a gente tem que avaliar manutenção, né, como que que é isso, é muito importante, porque às vezes vai assim, preço por preço, como que é feito esse suporte, empresa sai do país, né, e ti, um acidente, peça, é, faz venda, né. E aí eu acabei, na época, tinham poucas opções, hoje acho que o mercado tá mais favorável ao cirurgião dentista, porque ele pode escolher boas opções, eu não tenho uma ou duas, e são 14 no mercado, 14. Olha que legal, não tinha esse dado.
Rogério Margonar: E aí, no meu caso, foi gradativo, e depois fechou tudo quando eu vim com a minha primeira impressão, né, minha primeira impressora, que daí eu fazia a resina, o guia chairside, e a cerâmica também. Então, já tem, acho que uns 8 anos, aproximadamente, que eu tenho trabalhado dessa forma. No início, assusta, como qualquer nova técnica, mas a hora que você sai daquela área, né, eu falo assim, tem que sair da zona de conforto e você começa a ter a curva de aprendiz é uma delícia, que gostoso, é uma delícia, é uma… e assusta no início, assusta, né, porque os primeiros chegar aqui em torno de 22.000, poxa, era… não só tecnicamente e o bolso, né, também.
Marcelo Giordani: E a sua experiência, Chello, como é que foi, cara? Eu, a tecnologia hoje ela fez com que eu mudasse totalmente o fluxo de trabalho do meu consultório. Tudo que eu faço hoje, a tecnologia que me permite, eh, confeccionar do início ao fim o processo de prótese do meu paciente, né. Fez com que eu mudasse meu protocolo, que eu fizesse menos atendimentos por dia, e eu confecciono do início ao fim usando as ferramentas. Né, desde um desenho no Exocad, um planejamento, uma guia cirúrgica, um escaneamento, ou a uma fresadora para fresar, uma impressora para imprimir dente, e cada de laboratório para finalizar, forno de maquiagem. E foi indo, e no começo, de início, eu não apostei na tecnologia, eu fui solucionando dores.
Então, cara, aonde que o meu processo tá falho, aonde eu tenho mais problema? Eu tenho problema aqui, tá, então tenho que fazer para minimizar o problema. E para um problema hoje, você tem que tirar o máximo que você puder da mão humana. Ela é extremamente necessária, mas os passos, eles, se você puder encurtar, por exemplo, vou moldar, se você chegar no resultado final de uma moldagem de um modelo muito bem feito, ele vai fazer, ele vai ter precisão e 100%. Só que são muitos passos do ser humano para você chegar numa, né. E se você escanear, bem escaneado, você já tem em um passo só essa precisão, né.
Então, o que acontece, eu diminuir a quantidade de possíveis falhas, né. Então, foi uma coisa que começou a ao meu entendimento, eu solucionar os meus problemas. Então, o terceirizar para mim já não tava mais interessante. Então, quando eu terceirizava, eu abria a margem de erro. Aí eu comecei a perceber o valor, primeiro fazendo analogias com o que a tecnologia fora da odontologia faz, com exemplo, o celular.
Se eu tirar o seu celular da sua mão amanhã ou hoje mesmo, você vai comprar outro, porque hoje você não vive mais sem, verdade, mas você vivia. É uma realidade, e você fala assim, cara, mas por que que eu não vivo mais? Porque você sabe o que que esse cara faz, você sabe o benefício dele, qual que é o benefício dele, o ganho do tempo, por quê? Porque ir pro banco pagar conta, você pode, você vai pagar mesma pagar aí no boleto ou no celular, só que você vai fazer pelo celular do seu sofá da sua casa, dentro do seu consultório.
Você vai fazer tudo isso, compras, olha o que o Mercado Livre fez, cara. E o legal também, né, é que a odontologia digital ela é democrática, você tem vários fluxos de trabalho. De repente, realidade, eu tenho o chairside e eu vou produzindo tudo e o fluxo ali dentro. Mas você pode começar fazendo uma parceria com uma empresa de escaneamento, você não tem dúvida, você pode ter. Às vezes, o scanner, né, que pro cara, OK, já ganhou bastante, já. Ele ou pode usar plan center, center, né. Então, quando a gente dá essa aula, até eu montei a disciplina de odontologia digital lá na Uniara, eu falo pros meninos que estão começando na odontologia, eh, você tem vários fluxos, né, porque a gente às vezes fala em valor de CIC, o menino se assusta, ah, eu nunca vou ter, não é minha realidade.
Falei, não, não é isso, o mundo digital tá aí, já é uma realidade, possibilidades são enormes, e a gente precisa usar, não tem uma, porque no futuro, não, você tem uma linha enorme de softwares, de parcerias que você pode colocar no teu dia a dia, exato.
Marcelo Giordani: Eu vou e investir tanto, tá, cara, mas eu posso terceirizar isso aqui, terceirizar fresagem, eu posso, posso. Fiz durante muito tempo isso, consigo organizar e esse cara me entregar dois dias depois ou no dia seguinte, consigo. Beleza, comecei, pá, pá, pá, organizou. F, cara, fresando, tal, é porque aí você não investe 200 P numa fresadora, né.
E você finaliza as peças lá, tá, maquiado, tal, e aí eu falei, cara, beleza. Aí o laboratório do cara dá um problema, eu fico na mão, bom. Eh, aí eu fiz conta, falei, cara, vale a pena eu investir 200.000 numa máquina, por quê? Porque eu mostro pro meu paciente que eu tenho a máquina e eu consigo aumentar o preço do meu produto. E você tem o controle de mais um processo, eu tenho controle de mais um processo.
Ah, mas pô, você vai fazer tudo? Eu faço tudo. Restaurantes pequenos não enchem de gente, eles cuidam daquelas poucas pessoas, personalizado, então, e ele, e ele não precisa funcionar café da manhã, almoço, 3, 4 horas da tarde, tem que sentado, ninguém tá sentado às 4, 5 horas da tarde, o restaurante tá fechado porque o cara tá cuidando do que ele vai fazer para os próximos que vão chegar. Você fala, ah, mas não tem cara na sentado comendo, tô perdendo dinheiro, não tá, camarada. Você vai cobrar um prato depois para aqueles 20 que vão sentar ali, é o que eu vou fazer. E é engraçado, paciente que chega, falou, doutor, eu já fiz quatro vezes essa coroa, não tinha adaptação, eh, não tem ponto de contato, entra alimento, como o mundo digital controla tudo isso, né.
Falou, mas pera aí, você resolveu em algo que eu fiquei, eu poderia ir, o problema não era, às vezes, nem tanto tempo, mas a técnica em si, às vezes, uma, um local de difícil acesso para moldar, e o protético, né, a gente sabe das dificuldades, e você resolve, às vezes, situações, uma hora. Olha, o seu gasto inicial ele é grande, mas depois ele diminui, ele diminui muito, você não terceiriza praticamente mais nada, né, e o faturamento, ele aumenta porque você acaba cobrando mais, então você gasta menos, fatura mais, o lucro é maior, aumenta, peros, né, o lucro é maior. Eu, eu, de usar técnico, não parei com tudo isso, eu tô com as duas fras lá e tal. Porque às vezes vai fazer caso de laminar, metade do tempo uma aqui, metade intercala aí, isso daí é uma opção minha, né, eu maqueio, eu tenho o pessoal, mas muitas vezes vem externo, porque igual eu falo, que é igual o time de futebol, não dá para ter 11 Neymar na seleção, tem que ter um zagueiro, tem.
Então tem o cara que vai fazer o incisivo central, tem que ter o, então é, é assim que eu quero ganhar o jogo, assim como no restaurante pequeno também, o chefe, ele não vai trabalhar sozinho, né, ele vai precisar de várias pessoas, garçom, tal, mas são poucas pessoas. Para quê? Para que ele tenha pouco gasto e ofereça uma experiência, para ele mesmo, ele tendo gasto reduzido e entregando mais rápido, porque já, hoje, nem tanto, mas o questiona, fala assim, cara, você tá, você fez muito rápido, por que tão caro?
Porque eu fiz rápido, otimizei processo e escalar, não, o prazo de entrega não era cobrado a mais no Mercado Livre, você quer mais rápido, que, ah, mas eu não preciso. Será que você não precisa? Quanto vale seu dente, cara? Será que você não precisa rápido? O cara fraturou um central, ele vive, ele não vive, o órgão mais coisa mais cara, valeoso, cara, não valioso do nosso corpo é um incisivo central, cara, ninguém viu, já viu aquela foto do cara sem sobrancelha e sem o central, assim, cara, você nem olhou a sobrancelha do cara, é isso, sobrancelha é, o cara fraturou um central.
Essa história é boa, o cara, uma menina de 25 anos, PR corte, que que é PR corte, fazer corte no YouTube, fazer, pode ser, então vai, cara. Chegou uma menina, fraturou o central, chegou no consultório, meu irmão, tem uns 10 anos isso aí, fomos fazer uma consulta, tava com a mãe, ela falou assim, eh, cobramos R$ 10.000, extração, provisório, enxertos, tá, eh, prótese final, e a mãe questionou, falou assim, olha, eu, eu não quero jamais falar algo de ruim e desmerecer o trabalho de vocês, tal, mas eu tô achando que vocês estão muito a mais, porque eu fui com a minha filha em dois outros profissionais, já, eh, e eles não cobraram isso, tal, e eu, e eu pesquisei o valor do implante, do protético, e eu, eu sei que tem o serviço, tal, mas eu vi que vocês estão precificando muito, é, então, assim, cara, não sei, aí minha irmã falou assim, eu entendo, eu te dou total razão de pensar como você achar que deve, mas eu vou te fazer uma outra proposta, então, eu quero comprar o outro central da sua filha, quanto custa, só que eu vou tirar e eu vou pegar para mim, eu não vou colocar nada depois, eu só quero o dente dela, quanto custa o central, filha, aí ela ficou com uma cara de cu, é, bom isso, porque falar, dá, dá, dá engajamento, e ela falou, não tem preço, ele falou, eu vou te devolver uma, uma prótese igual, eu falei, não, não, não, agora custa 20, porque não só o, o que a gente faz, a tecnologia, o tanto que a gente investe, ah, custa barato hoje para mim.
Marcelo Giordani: Mas você não sabe o quanto é investir, mas na verdade a gente tá investindo no nosso consultório porque o nosso, o que a gente vende, o nosso produto, é extremamente valioso, cara, extremamente valioso.
O último central unitário que eu fiz, é chide com o presencial do técnico aplicando, foi das 8 da manhã às 8 da noite, fazia cerâmica, batia cor, dente super complexo com passagem de luz, opalescência contra opalescência, as características internas de mamelos, e o técnico muito cauteloso. Não, não tá bom, chegou uma hora que eu falei, não tá, bem, até paciente tá bom. Não, não tá bom, 12 horas fazendo um dente, eu acho que vale os R$ 10.000. Olha a distinção, esse caso tá até no meu Insta. Olha, legal, olha, gente, vamos entrando para uma reta final. Chello, quer te agradecer demais, aí eu fico muito feliz de ver onde a gente se conheceu, na graduação, onde os colegas estão chegando, gratificante demais. Caramba, Rogério, prazer conhecer teu trabalho, muito sucesso aí. Ob, a gente, que gente puder colaborar, mas vocês estão voando aí, tão contribuindo demais pra construção dessa nova odontologia, né, o digital não é mais futuro, é presente, a realidade.
A gente sabe que a gente não é a realidade de todos os colegas dentistas, né, nós, vocês são privilegiados para estarem na ponta da odontologia, né. Gente sabe que tem uma base aí que ainda a gente precisa trabalhar, né. Eu sei que vocês trabalham muito com mais a mente, né, Fernando, acessibilidade, como eu falei, tem um monte de software aí, tem, dá para trabalhar em vários, lu, é, mentalidade, objetivo, vai fazer com que as pessoas enxerguem como a gente tem hoje com as nossas ferramentas, como o apreço e a importância que ela tem com o próprio celular, perfeito, que é válido.
Eu não tô, pô, você investe no celular, devia investir em odontologia, não, porque o celular hoje pra gente é imprescindível, a gente não consegue viver sem, né, e hoje eu e o R, a gente sabe o quanto é importante. Então, o nosso objetivo hoje na odontologia é mostrar para as pessoas o quanto de benefício você tem, perfeito, a partir do momento que você enxergar que as ferramentas tecnológicas da odontologia vão te levar os mesmos benefícios que o iPhone te leva, aí você vai entender e você vai investir, e esse é o objetivo, esse é o caminho.
Queria fazer uma pergunta final para vocês, projetos e também as mídias, redes sociais, pra gente poder passar para os nossos ouvintes, para que eles possam acompanhar o trabalho de vocês por perto.
Rogério Margonar: Legal, o meu Insta é R Margonar, e o projeto é divulgar essa odontologia digital pelo Brasil e o mundo, popularizar ela, não pode ficar na mão de meia dúzia, verdade, esse é meu projeto de vida. Que legal, acabei de fazer a escola lá, eu tenho um espaço, é pequeno, mas intimista, mas de muito amor, de muita dedicação, e tudo voltado pro mundo digital. Como é o nome do seu espaço lá?
Marcelo Giordani: É chama Marque Odontologia Queiroz, Araraquara, lá em Araraquara, Araquara, isso, casal do casal, que legal, é isso aí. Eh, sigo na mesma linha, eu tinha um curso de laminados cerâmicos, técnico, né, de capacitação, e a gente meio que deixou de lado, porque realmente hoje o meu objetivo é justamente conscientizar as pessoas de que a tecnologia ela vai te dar um diferencial no mercado, né.
Então, o quanto antes você, porque daqui a pouco todo mundo vai ter, é importante para você se diferenciar no meio e competitivo. E a gente também tem um espaço, também tem uma escola, que da da minha clínica, e a gente dá um curso lá, hoje, atualmente, de resina impressa, né, de restaurações de resina impressa definitiva. Puxa, que legal, e um curso de fluxo de trabalho do que a gente faz no consultório, que é o teide, são dois dias pro cara ver a gente através de um caso clínico e entender o porquê da gente fazer aquilo. Bem lembrado, 28 e 29 de novembro agora, o curso de cirurgia guiada, no passo lá, praticamente a inauguração, 28 e 29 de, opa, bacana, certamente nossos ouvintes já devem estar notando ali, né, Fernando, para poder participar com vocês.
Muito obrigado pela apresentação, pelos nossos três dias aí, de, né, Ricardo. Obrigado aí pela, agradecer, Rodolfo, por ter comprado esse projeto, brincando que a gente faz em congresso, tinha 10 cadeirinhas só, assisti, e tinha um monte na rua vendo o que tá acontecendo, né, exato. E aí, com essa ideia do podcast, a gente vai poder alcançar mais pessoas, mais, e agradecer demais todo o time da conexão implantes que também trabalhou esses três dias aí, gerando valor pros colegas, levando informação, conteúdo relevante, sensacional.
É isso aí, gente, podcast tá encerrando, jornal, cara, querido demais, viu. Obrigado, João, obrigado, viu. Gostei do rock and roll, ah, foi bom demais, demais. Vocês que não puderam estar aqui no Index 2023, ano que vem, espero que a gente esteja novamente, e acompanhe todos os nossos conteúdos, acho que foram mais de 20 episódios, falando com grandes nomes. Vocês tiveram oportunidade de conhecer na realidade o presente, não só tendência, né, e é isso aí, Cardão, obrigado.
Eu que agradeço a parceria, Fernando, parabéns, agora vamos tomar uma, né, os caras, tomar negócio, e ó, prazer trabalhar com você aqui no implante, a iniciativa tua, sua ideia, que a gente conseguiu botar em prática, e olha, foi um prazer, esses três dias, a gente ficar quase, né, 12 horas juntos aqui, né, Fernando. Obrigado, de muitos, viu, obrigado, valeu, obrigado, gente, palestra agora, hein.